segunda-feira, 6 de julho de 2009
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Breaking news: Gírias no Vitrine
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Para vc que é fashionista!
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Manobrista, eu?
Domingo de sol, parei numa padoca para comprar um suco beeem gelado. João desceu do carro para pegar a tal bebida. Encostei meio de qualquer jeito no estacionamento, baita preguiça de manobrar.
- Moço, é rapidinho, eu ligo o pisca e fico dentro do carro. Pode?
- Mas é melhor vc já ficar de frente para a rua. Vai que eu sinalizo.
Putz... 31 graus e sem direção hidráulica.
- Tá bom, moço... vamo aê.
Engata a marcha ré, esterça para a direita, vai para a frente, ré, direita de novo, reto, agora esquerda. Pronto!
- Fala sério, menina. Vc é motogirl e tá escondendo o jogo!
- Hein?
De tão desmilinguida, nem perguntei que outras gírias os manobristas usam. Me aguarde, moço.
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
Eita, troço que vicia...
Pensei nisso pq a Susan, do Adote um Gatinho (AUG), leu o post de ontem e lembrou que as protetoras chamam de "adotante" o candidato a dono do gatinho (ou cachorrinho, passarinho, papagaio... o abandono não escolhe espécie!).
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Ufa, o gato não virou resgate!
Whisky é o gato siamês da Lu, minha cunhada. Véspera de ano novo, entra e sai em casa, a porta da cozinha ficou aberta por alguns minutos e ele saiu. Ninguém viu. Foi dar umas bandas pela vizinhança. Dias depois apareceu todo pimpão, cara magra e deslavada. Com preguiça de descer nove andares para ganhar a liberdade perigosa das ruas, ele passou uns dias brincando com o amigo siamês da vizinha do sexto andar. Ela viu o Whisky parado na porta, achou que fosse o seu gato, colocou-o para dentro, trancou a casa e viajou. Tinha água e comida, apartamento telado e seguro, tudo certinho. Na volta encontrou dois gatos, e não era efeito das festas de fim de ano, não.
O corre-corre atrás do Whisky me fez lembrar do vocabulário das gateiras quando eu era voluntária no Adote um Gatinho (www.adoteugatinho.org.br), ONG de proteção animal fundada pela minha querida-amiga-de-longa-data Susan Yamamoto e pela Juliana Bussab. Aproveite para visitar o site e dar uma força para as meninas, o trabalho delas é sensacional. Mas, uma advertência, acompanhar a história dos gatinhos é viciante. Vc vai querer todos!
Aí vai um pouco da linguagem das protetoras:
Abrigo: lugar onde os animais ficam sob os cuidados do protetor
Frajola: gato preto e branco, igual ao do desenho infantil
Gateiro e gateira: quem cuida e ama gatos
Laçador: pessoa especializada em “caçar” gatinhos selvagens
Protetor: pessoa que resgata, cuida e encaminha animais de rua para novos lares
Resgate: um resgate de animal abandonado ou o próprio animal quando tirado da rua
Sialata: mistura de siamês com vira-lata
Tigrinho: gato malhado de pelo listadinho
Tric: gatinho tricolor (não sei pq, mas trics geralmente são fêmeas)
E por aí vai... Quem lembrar de mais, avise!
Beijos felizes!
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
Começando pelo começo
Aí está uma pequena parte
Em 2003 meus jornais atingiram dois metros de altura. Aquela pilha inanimada, mocosada num cantinho gentilmente tomado no escritório do meu pai, contava tudo sobre a Guerra do Iraque e seus líderes animados com barbaridades. Veio um período de chuvas, os jornais molharam, minha coleção acabou. A guerra não.
Hoje meus recortes cobrem duas grandes frentes. De um lado estão os cadernos internacionais com relatos e análises sobre os conflitos em Israel e na Palestina (minha pilha está crescendo esses dias por causa do ataque israelense em Gaza... isso não me deixa nada feliz). De outro, reportagens sobre grupos urbanos paulistanos que me inspiram a procurar novas tribos para o Gírias.
É por este segundo flanco que o livro vai renascer. Muita coisa mudou desde 2001, quando a primeira edição foi lançada. E a gente sabe que mudar é da natureza da gíria, ou melhor, da linguagem oral de modo mais amplo.
Mãos à obra!