segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Começando pelo começo




Aí está uma pequena parte 

dos recortes sobre gírias

Coleciono jornais e recortes em geral. Comecei com um exemplar do Estadão sobre o fim da União Soviética. Eu gostava do Gorbi, achava engraçado alguém ter um mapa naturalmente impresso na testa.

Em 2003 meus jornais atingiram dois metros de altura. Aquela pilha inanimada, mocosada num cantinho gentilmente tomado no escritório do meu pai, contava tudo sobre a Guerra do Iraque e seus líderes animados com barbaridades. Veio um período de chuvas, os jornais molharam, minha coleção acabou. A guerra não.    

Hoje meus recortes cobrem duas grandes frentes. De um lado estão os cadernos internacionais com relatos e análises sobre os conflitos em Israel e na Palestina (minha pilha está crescendo esses dias por causa do ataque israelense em Gaza... isso não me deixa nada feliz). De outro, reportagens sobre grupos urbanos paulistanos que me inspiram a procurar novas tribos para o
Gírias.

É por este segundo flanco que o livro vai renascer.
  Muita coisa mudou desde 2001, quando a primeira edição foi lançada. E a gente sabe que mudar é da natureza da gíria, ou melhor, da linguagem oral de modo mais amplo.  

Mãos à obra! 

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